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Em campo

Antes mesmo da formação do HumanizaCom, seus atuais integrantes já desenvolviam atividades profissionais, de pesquisa e extensão no Brasil e em outros países, especialmente reportagens sobre temas como desastres, mudanças climáticas e deslocamentos forçados por guerras e conflitos. O campo tem sido uma grande experiência para nós, pois é nele que conhecemos mais de perto as pessoas e suas realidades e é para elas que tentamos devolver a nossa modesta contribuição, impedindo que o seu sofrimento seja ignorado ou subestimado, inclusive pela mídia e a academia. O contato mais estreito com o campo visa tornar as pesquisas e ações do HumanizaCom mais próximas das pessoas, grupos e comunidades, sobretudo nos territórios de maior vulnerabilidade, onde os impactados e desdobramentos de conflitos, guerras, desastres, mudanças climáticas e instabilidade econômica e política são sentidos no cotidiano de sua população.


Nesta seção, optamos por compartilhar somente registros que não perpetuam ou exploram a violação dos direitos humanos e civis das vítimas de guerras, conflitos, desastres e emergência climática. O HumanizaCom está comprometido com a ética humanitária e atento aos riscos e danos causados pela superexposição das populações em situação de maior vulnerabilidade, evitando a fadiga da compaixão, o pânico moral e a fugacidade da piedade.
 

2024

Quênia

Em maio de 2024, a professora Cilene Victor participou da Conferência das Nações Unidas com a Sociedade Civil, realizada em Nairobi, Quênia. Essa atividade se deu no escopo do projeto Global South Perspectives Network, uma iniciativa do HumanizaCom, da Foundation for Global Governance and Sustainability (FOGGS), sediada na Bélgica, e o Inclusive Society Institute, da África do Sul. Após a Conferência, cuja galeria de fotos está na seção do projeto Global South Perspectives Network, a professora foi conhecer projetos sociais na Kibera, considerada a maior favela do continente africano. O foco da visita foram os projetos educacionais e as oficinas de produção de bijuterias com material reciclado e comercializadas nos centros de Nairobi. As fotos selecionadas igualmente evitam perpetuar a violação de direitos humanos e civis sofrida pela população daquele território, impedindo retratá-la como objeto de piedade. Na Kibera, como em todos territórios periféricos, há sofrimento humano em larga escala, mas há também protagonismo, resistência, luta e resiliência de sua população e de suas lideranças.

Visita a projetos sociais e educacionais em Kibera, Nairobi, Quênia

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Crédito das imagens: Cilene Victor e anfitriões.

2018

Líbano

Em junho de 2018, a professora Cilene Victor visitou no Líbano os campos de refugiados sírios e palestinos, à época o país com a maior população de migrantes e refugiados per capita. Entre os campos visitados estão Al-Alawda e Al-Yasmine, no Vale do Beqaa, onde estava abrigada a população síria que buscou refúgio no país vizinho, e Ein El Hilweh, em Sidon, campo de refugiados palestinos criado em 1948.


Em outubro do mesmo ano, a professora retornou ao país com mestrando Wagner Ribeiro, ex-membro do HumanizaCom, e Abdo Ja Rour, sírio refugiado no Brasil. Eles estiveram nos campos no Vale do Beqaa e em Trípole, mas não receberam liberação das autoridades libanesas para entrar no Ein El Hilweh.


As visitas aos campos de refugiados sírios só foram possíveis graças à equipe da URDA, uma das mais importantes agências humanitárias do mundo e responsável por alguns dos campos no país. As imagens dos campos e das pessoas em situação de refúgio, que compartilhamos neste site do HumanizaCom, foram autorizadas pela URDA.

Produção de reportagens especiais para o Jornal da Cultura

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Crédito das imagens: Cilene Victor.

2019

Irã, Iraque e Líbano

Em julho de 2019, Cilene Victor e Lilian Sanches desenvolveram atividades de campo no Irã, Iraque e Líbano, que resultaram em uma ação-piloto de Media Interventions com o Jornal da Cultura, durante a direção de jornalismo de Willian Correa e Ricardo Taíra. A proposta teve como principal objetivo desafiar as narrativas hegemônicas sobre o Irã e o Iraque, em especial, ouvindo a comunidade científica dos dois países sobre temas de grande envergadura, como o direito internacional, a paz, as guerras e os conflitos.


No Irã e no Iraque, além da produção das reportagens, as pesquisadoras participaram de eventos, encontros e reuniões acadêmicas, ministraram palestras sobre mídia e islamofobia e visitaram emissoras de TV em Teerã (Irã) e Karbala (Iraque). A professora Cilene Victor realizou na Universidade Al Mustafa, em Qom, um curso de introdução ao Islã.


No Líbano as pesquisadoras refizeram as mesmas visitas aos campos do vale do Beqaa e Trípole, mas também não puderam entrar em Ein El Hilweh, em Sidon.


Essas experiências de campo no Líbano, assim como as duas primeiras visitas ao país, resultaram em reportagens fundamentadas nos preceitos do jornalismo humanitário, especialmente ao priorizar a voz dos imigrantes e refugiados e dos trabalhadores humanitários, em detrimento aos discursos de autoridades oficiais.

Imagens do Irã

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Crédito das imagens: Cilene Victor e Lilian Sanches.

Imagens do Iraque

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Crédito das imagens: Cilene Victor e Lilian Sanches.

Imagens do Líbano

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Crédito das imagens: Cilene Victor e Lilian Sanches.

Reportagens

Em 2018, durante atividades de campo, inicialmente voltadas à pesquisa sobre os fundamentos do jornalismo humanitário e de paz, a professora Cilene Victor propôs ao editor e ao chefe de reportagem do Jornal da Cultura, respectivamente Willian Correa e Ricardo Taíra, a produção de reportagens amparadas nos preceitos dessas duas práticas jornalísticas que se fundem. No escopo dessa ação de media interventions, voltada à busca de novas lentes para cobrir temas humanitários e grandes tensões, foram produzidas reportagens durante a cobertura da COP 24, em Katowice, Polônia, a adoção do Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular, em Marrakech, no Marrocos, e reportagens no Irã, Iraque, especialmente nas cidades xiitas de Najaf e Karbala, e no Líbano, com atenção à  situação dos refugiados sírios e palestinos naquele país.

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