🇱🇧 Al-Awda, Campo de Refugiados, Out 2018
©Wagner Ribeiro

Conflitos armados, guerras, instabilidade econômica e política, desastres e mudanças climáticas são as principais causas da crise mundial humanitária, considerada pela ONU a maior desde o final da Segunda Guerra Mundial. Como decorrência direta, milhões de pessoas se veem diante da fome, em seus diversos níveis, incluindo a inanição, e da migração forçada, interna ou além das fronteiras dos seus territórios. Essa realidade tem demandado urgência no debate e na concepção de políticas públicas internacionais, materializadas, na sua essência, em agendas, tratados e marcos globais adotados ou ratificados pelos países-membros da ONU. O entendimento e o enfrentamento das causas e das consequências da crise humanitária, por sua vez, excedem à política, à diplomacia  e ao direito internacional e exigem atenção e atuação efetiva das diversas instituições sociais, entre elas a academia, os meios de comunicação e a sociedade civil organizada. Atento ao contexto das crises humanitárias nas diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, cujas estatísticas da fome e da pobreza extrema têm resultado na violação generalizada de direitos humanos,  este grupo de pesquisa tem como objetivo principal estudar e investigar em que medida o jornalismo humanitário, apoiado nos recursos de media interventions, com suas respectivas possibilidades sociais e tecnológicas, pode ser uma alternativa à cobertura jornalística que provoque apenas impactos efêmeros e, involuntariamente, acabe ferindo a dignidade da pessoa humana, perpetuando a violação de direitos humanos e civis das vítimas dessa crise humanitária, agora intensificada pela pandemia da Covid-19.
As pesquisadoras e pesquisadores do HumanizaCom acreditam no potencial do jornalismo humanitário para a construção de uma opinião pública sensível, solidária, lúcida e capaz de cobrar, no micro e macro cenário, políticas públicas humanitárias.

 

Conheça os principais temas de investigação do grupo de pesquisa.

​